Olá...!

Olá... Boa Noite...
Desculpa... Costumo ser pontual...
Perdoes-me...
Devia ter te ligado
Dizendo que eu estava chegando...
Mas enfim, Cheguei!
Bebemos um vinho?
Um champanhe quem sabe?...
Queres que acenda a lareira?
Queres ficar mais a vontade?
Fica... Sinta-se em casa...
Queres tirar o casaco?
Mas então...? Fale-me mais de ti...
Dos teus sonhos...
De teus desafios...
De teus amores...
Dos desamores...
Enfim, de tua vida distante de mim...
Mas fale, abre tua alma e te deixa falar...
E sabe?
Se me deres oportunidade, vou te confessar,
Vou não só habitar teus espaços,
Mas também preencher os vazios...
Sim, todos,
Mas principalmente,
Os que existem dentro de ti,
De carinho...
De parceria...
De cumplicidade...
De afeto...
De paixão...
De amor...
Mas só posso se me deixar ser,
Estar...
Para então
Haver estes momentos
Que poderão ser mágicos
E que podermos eternizá-los
Como nossos momentos...
Deixe-me te ensinar a me amar...!

Celso Afonso Tabajara 

Olá!

 

Diria bom dia!

Demorou tanto que a noite já passou

E hoje já é outro dia, diria outra

Semana, para ser sincera, diria outro ano

 

A pontualidade já não é mais a tua marca

Deixou de ser você, o meu amor

Passou até a beber, não te reconheço

 

Não é mais o mesmo de outrora

Antes me ligava a todo instante

Não deixava à espera e nem sem ouvir a tua voz

 

Como mudou! Não o reconheço definitivamente

Entre você, que a casa é minha com certeza

Fique à vontade, pode acender um cigarro

 

Sei que passou a fumar, além de beber também

Já não é o mesmo e isso é uma pena, te amava

Era o meu herói, o meu porto seguro

 

Agora o que me restou?

Falar-te-ei do meu amor

Aquele amor ferido

Abandonado

Recusado

Enxovalhado

Pisoteado

Esquecido em algum lugar do passado

 

Mas que hoje comemoro muito feliz

Pois no meu peito bate um novo coração

Que sabe amar com paixão

 

E do meu antigo amor sem fim

Só guardo os bons momentos

De estar, de ser e de haver

Hoje sei que aprendi muito

E foi você quem me ensinou ser assim

 

Sol pereira