Solidão (In)tensa

Multidão de sonhos

Povoam minha mente

De solidão (de)componho

Morrendo lentamente

Envolta em meus pensamentos

Não percebo o tempo passar

São tantos os ressentimentos

Que n'alma pressinto brotar

Como tênue fio d'água, mansa

Córrego, rio, deságua no mar

Alma minha jamais descansa

Enquanto a solidão não serenar

Olho ao alto, solitária estrela

Céu imenso, negro como breu

Ah...Como sonho um dia sê-la

Vislumbrando,ao longe, meu eu

Lena Ferreira & Janete do Carmo-17/12/08

* Janete do Carmo é uma poetisa de primeira grandeza, despretenciosa

e inspiradíssima, amiga, que tem-me dado a honra de compartilhar e crescer e aprender com seus belíssimos versos.*

Obrigada, poetamiga, pela cumplicidade!

Beijos serenos!