Teu Amor


Amor,
me encanta,
acalanta,
me deixa Feliz ...
(ivi)

Liberta borboleta no jardim,
Passeia entre heliantos e rosais,
Paisagens tão sublimes, magistrais
Guardadas quais relíquias dentro em mim.

Dizendo deste tempo de onde vim
Da rosa que adentrando os meus umbrais
E agora, ao perceber teu nunca mais
Caminho inexorável mostra o fim...

Distante do acalanto que se ouvia,
Restando este ladrido de agonia
Na porta escancarada o nada vem...

Deitado sobre as fronhas da saudade,
Diamantino sonho? Falsidade?
Cadê a bela noite de meu bem?
(Marcos Loures)