DOCE AVENIDA


Foi lá naquela doce avenida, 
ao comprar flores belas te encontrei, 
com tremores, a tua imagem fitei. 
Senti que mudarias minha vida.   
 

Uma vida com pouca alegria,
onde só permeavam desencantos,
buscava onde estariam os encantos,
pra somar ao meu viver, a poesia.
 

Hoje, rosa, orquídea e jasmim, 
não suprem teu singelo perfume, 
nem trazem o teu encanto pra mim. 
 
Porque nesse dia experimentei a paz
de tua boca e aquele gosto sublime
do aroma dos jardins, ela me traz.



Agradeço ao Poeta e amigo Fernando Alberto Couto, por ter emprestado o talento na construção dos primeiros quarteto e terceto.   
As orquídeas são tuas.Muito obrigada.

                    ***
KNZ interage, de forma brilhante.Gratíssima,amigo.


 
O VELHO ENCONTRO

Aos amantes nesta bela poesia,
ofereço a cor púrpura da rosa.
meu verso transborda em alegria
e o meu soneto, encantado, goza.

Os olhares cruzados no caminho,
de flores enfeitado na avenida,
era somente um gesto de carinho,
que canta na memória, comovida.

E hoje, ao encontrar a bela dama,
o poeta se desfaz em alegria,
redescobrindo aquela velha chama...

A rima, atenta, a musa acaricia
e no coração, a paixão que derrama:
deixou saudade aquela travessia.

Elen Botelho Nunes
Enviado por Elen Botelho Nunes em 06/06/2009
Reeditado em 10/06/2009
Código do texto: T1635511
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