Ao Povo do "Uai Sô!"

Que seios mais lindos

E vales profundos

Que ligam os mundos

Com rios indo e vindo

Em curvas tão belas

Pintando aquarelas

Com verdes pincéis

Entalhados caminhos

Por humanos cinzéis

Eu vi o sagrado

Nas luas que vi

E nelas senti

O peito apertado

Mirando abraçado

À pedra preciosa

Que tão generosa

Se deixou garimpar

Só pra me lapidar

Na gente do povo

De fala mansinha

Com voz que acarinha

Senti-me de novo

Em meu próprio ovo

Seguro e quentinho

Lá no meu cantinho

Do velho interior

Volvi a menininho

Em meio ao Amor

( Esta é uma Amorosa homenagem ao Povo das Minas Gerais, especialmente aos novos Amigos e familiares de Nova Era e Belo Horizonte que me proporcionaram substituir os meus "Ais" por doces "Uais".)

Para mim, ser Gaúcho

Sempre foi um orgulho

Mas agora mergulho

E sinto o repuxo

Do imã sem luxo

Do sangue de “acero”

Que faz o estrangeiro

Sentir-se no lar

E virado em Mineiro

Titubeando ao voltar.

Este canto que grita

Já de volta à querência

É pra dar ciência

A quem ler esta escrita

Do quanto é bonita

A gente Mineira

“Flor de hospitaleira”

Que perfuma demais

E dizer que faceira

E não mais estrangeira

Minha Alma é metade inteira

Das Minas Gerais.

(Aldo Urruth )

Ao Povo do "Tchê"

Juntei meu "Uai"

E agora "Tri"

Também é "demais"

Ao "Núúú!"

Aproximo o "bah!"

E vou, assim

No Rio Grande

Vivendo As Gerais...

(Cida de Nini)

Aldo Urruth
Enviado por Aldo Urruth em 15/07/2009
Reeditado em 08/06/2014
Código do texto: T1701418
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