Entre poetas ESSONDRO JUNIEL/Nalva

MESMO NÃO SENDO EU O CITADO POETA EM SEU APELO,

CHEGO A OUVI-LO, SENTI-LO.

Ouves e sentes por conta de desmesurada sensibilidade que te domina, poeta nasceste, meu grito há de ouvir...

NÃO HÁ O QUE ENTENDER,

QUANDO SE PERMITE A DANÇAR NO COMPASSO DA POESIA,

E poesia como a tua é melodia incandescente, descompassada, mas ritmada, cheia de elementos que, como dança lenta, despertam o puro amor...

LIBERTO DE AMARRAS CHAVEADAS EM UM PASSADO DE TRAUMAS TALVEZ.

O passado curva-se ao deslumbre do que me reservas detrás das portas, expectativas que, mais soltas, com tuas chaves há de abrir e me propor...

MESMO NÃO SENDO O POETA, GERENCIADOR DO SABER QUE FAZ JOGO DE LETRAS EM PALAVRAS E NELAS A MAIS INÉDITA DAS POESIAS

Poeta te faz, por isso tudo que és capaz de sentir, não precisas forçar os teus versos, eles vêm com tamanha vivacidade, brincando transformas até o nada em esplêndida poesia...

MESMO COM ESSAS CERTEZAS, NÃO SABEREI JULGAR...

Destarte, além de poeta, demonstras valorosa sabedoria, confias em teu espírito com maestria!

COMO AGORA ME POSA COM UM RADIANTE SORRISO DE BRILHO IGUAL A SEUS CABELOS COR D’OURO, TAL CAMPO DE TRIGO AOS PRIMEIROS RAIOS SOLARES PRESO FICO.

Sorriso com que te presenteio, lindo poeta, como honra ao teu merecer, posto que me ouves, vês e sentes com tamanha facilidade a me trazer insondável alegria.

Preso não, que se precisares e eu puder, liberto-te de toda agonia...

COMO PODEREI NÃO SOFRER?

Se de mim isso depender, dar-te-ei sempre minha última força e toda a doçura, a fim de te levar alegria...

RECEBENDO EM OFERTA UM SORRISO NO CANTO DA BOCA, UM OLHAR DE ABDICAÇÃO E UMA LÁGRIMA TÍMIDA QUE FOGE, NEGANDO-SE A ME AMAR!

Impossível, lindo poeta, alguém sano não te sorrir rasgado e se lágrima houver, será de extrovertida emoção por tê-lo em companhia...

Negar-te amor, jamais... nenhum ser sensível o conseguiria!

Nalva
Enviado por Nalva em 16/06/2006
Reeditado em 16/06/2006
Código do texto: T176748
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