Fugaz Ardil - LuliCoutinho
Em Cantoria - FranciscoCoimbra




Quando meu pobre coração/ aceso movido pela paixão
Ultrapassa imagens da razão/ floresço todo eu colorido
É como acalmar meu corpo/ luxúria de cada sensação
À vida vivida em um topo/ onde tenho estro erguido!


E quando trazes o teu poder/ esperei ouvir-te e vieste
Com teu amor que quero ter/ agora somos um só dueto
Transborda-me de prazer/ onde quero o sumo deste
Ao visível ato eu renascer/ solto gozo o que prometo


Quedo-me nas rimas do rei/ posto nos meus píncaros
E sentindo-o a mim o terei/ vivendo o bom da euforia
Acasalado em nosso covil/ até ficar em nossos lucros
Silentes ao meu fugaz ardil/ com o poema em cantoria



22/08/09 – 22/08/09
São Paulo – SP –
Coimbra