DE VORTA AO NINHO
 (Rosemeri Tunala)
 

U qui onti tava velhu
Hoji ta novinhu.
Filiz mi ajuelhu
Com u seu carinhu.
Como diz nu Evangelhu
Renovandu u vinhu.
 
Tal qual patativa
Canta nu sertão,
Eu já sô cativa
Du seu coração
E minh’alma cultiva
A sua canção.
 
Vortemus a cantá
Aquela melodia
Pru mundu incantá
Cum mais puisia.
As mãos vamus dá
Comu antes fazia.
 
I di novo avuá
Nas asas du amo
Pru peitu sará
Dessa forti dô.
Ocê num vai ficá
Assim sofredô.
 
É nóis nu jardim
Di novu filiz.
Vortei pru meu nin
Meu coração quis.
Nu Tapemirim
Minhas asas refiz.
 
Tudin qui é bão
Num podi acabá.
Vem, mi dá a mão
Vamus viajá
Abri u coração
Pra vida alegrá.
 
 
***



A Vorta da Princesinha
(Hull de La Fuente)
 
Ó moça bunita
Di Itapemirim
Vistida di chita
Flô do meu jardim
Nas trança usa fita
No rosto o carmim.
 
Qui bom sua vorta
Ao nossu Recantu
Cum anjos di escolta
Sob um belo mantu
E nele envolta
Pra evitá quebrantu.
 
Tua melodia
Lembra o sabiá
Qui tanto sufria
Sem pudê cantá
O Airão, minha fia,
Vivia a chorá.
 
Si Deus ti deu asa
Foi pra avuá
Na vorta pra casa
Vai recumeçá
O canto que arrasa
Pra emocioná.
 
Feliz nóis já semu
Purquê tu vortô
Meu peitu serenu
Uma preci orô
A Jesuis Nazarenu
E Eli ti abençuô.
 
 
Então minha anjinha
Eu ti dô as mão
E uma cirandinha
Dançu cum emoção
Com as batidinha
Du meu coração.

***



É claro que num texto assim não poderia faltar minha doce mana, MILLA PEREIRA.
Maninha, você como integrante do Sexteto e “chefe do ceremonial “ do grupo, não deve nunca ficar de fora dos nossos nossos papos. 
 
 
 
BENVINDA ROSE
 
(Milla Pereira)
 

A moça do lindo olhar
Voltou ao seu velho ninho
Para a todos encantar
Com seus versos alegrar
Quem se sentia sozinho
 
Seja bem vinda, aqui
De onde nunca deveria
Ter saído em voo alto
Para o campo, ou asfalto
Mas voltou com alegria
 
Salve a Rose Tunala
Que retorna ao Recanto
É gostosa sua fala
Que diz tudo, não se cala
Em versos, pelo seu canto!

***


Os rapazes poetas chegaram pra deixar suas interações bonitas. Obrigada aos dois poetas Edson e Heliodoro.
 
 
Num sei inscrevê ansim
Pra mode de dizê amo
Sou prefessô sem jeitu
Pra variantes da língua mãe
Entonce só deixu meu recado simples
Tô com sardade doce
Sua visita é mio que de cumadre
Quem fala aqui é u cumpadre
Dispois que vortei da Terrinha
Fiquei giro por causa das mininas
Cê não magina como elas são duidinhas
Encantam a gente de ternurinha
Um beijo pra elas e otro procê.
Ieu,
Edson Gonçalves ferreira
 
 
***
 
 
É múitu bom di si vê
Muié di categuria
Si ajuntá pá inchê
Nós tudu di aligria
Im nomi du sarvadô
Si paréci cum três flô
Du jardim da puisia
 
Heliodoro Morais

***


A querida poetisa Celina Figueiredo nos deixou seu carinho :
 
 
Ó Rose, tu és bem-vinda
por todo este Recanto.
És sempre a princesa linda
a todos mostrando encanto.
 
Celina Figueiredo

***



Agora que temos de volta,
A nossa amada professora,
A inspiração não se esgota,
E a nossa vida é promissora.
 
Rose seja muito bem vinda,
A essa casa que é nossa.
Essa amizade tão linda,
Quer o perfume da rosa.
 
Jacó Filho

 
Hull de La Fuente
Enviado por Hull de La Fuente em 13/09/2009
Reeditado em 18/09/2009
Código do texto: T1807621
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