TURBULÊNCIA 



Ah, solidão é nada se comparada
A dor de não ter uma paixão
Comparada ao tempo é um furacão
Seguem ela e o tempo de mãos dadas.

Na turbulência do mar é uma sibila
A profetizar o nascimento e o ocaso
Regras e tormento de extensa fila
Gargarejar padecimento e descaso

Solidão companhia de quem quer
Não quer se não dão companhia,
O mundo tem, puro sinal de viver

Solidão é uma poesia que cai no ser
Um sonho caiu no ser quando dormia
E um coração sonhou em não a ter.

Walter BRios
3/9/2009 SSABA




Inspirado em "COSTELA DE ADÃO" de Kathleen Lessa.
Walter BRios
Enviado por Walter BRios em 10/10/2009
Reeditado em 20/07/2013
Código do texto: T1859250
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.