TURBULÊNCIA
Ah, solidão é nada se comparada
A dor de não ter uma paixão
Comparada ao tempo é um furacão
Seguem ela e o tempo de mãos dadas.
Na turbulência do mar é uma sibila
A profetizar o nascimento e o ocaso
Regras e tormento de extensa fila
Gargarejar padecimento e descaso
Solidão companhia de quem quer
Não quer se não dão companhia,
O mundo tem, puro sinal de viver
Solidão é uma poesia que cai no ser
Um sonho caiu no ser quando dormia
E um coração sonhou em não a ter.
Walter BRios
3/9/2009 SSABA
Inspirado em "COSTELA DE ADÃO" de Kathleen Lessa.