Nevoeiros de razão. Sandra M. Julio
Farol da realidade. poeta da paz
 
Em minhas mãos, apenas a solidão abraça o vazio da emoção...
Tuas mãos são duas orquídeas
 
Insana boca, embriagada pela heresia, tola, a realidade
Boceja nefastos versos de uma teatral fantasia, demente
Ao vozerio da ilusão, desnudo enigma desabrochando
Inferno, no pulsar de horas úmidas pelo enxofre do ódio.
Boca que declama versos na lucidez comemora a intuição
em versos fantasiados que glorificam  a realidade
da ilusão que desabrochou na ilusão
que te fez pensar que o amor
atolou no destino deixando teus sentimentos frágeis...
 

 
Seixos e abismos se fazem trilhas entre rastros de renúncia.
Emudecida, alma cala silêncios, em poentes de lágrimas.
Apenas um gesto, nômade, repousa nos escombros d’alma,
Naufrago, entre nevoeiros de razão.
 
Procure na trilha de teu coração
pegadas de recordações onde tua alma
conheceu a voz da esperança
esperando teus desejos e navegar
pelo mar dos sonhos para
ancorar no desejos de tua razão

 
 
Sandra
24/02/10
poeta da paz
 
25/02/10
Publicado no RL em 24/02/10 Código do texto: T 2104946