DUETOS II


Impiedade

Nessa dureza que te prende a alma e o pensamento
Que o meu sentir de longe abarca porque te ama
Nessa intransigência que te queima a excelência
Rigor desapiedado cruel atroz em teu delito
Tu próprio juiz sentencioso da tua punição
Que te agrilhoaste a um penar, que dura pena?
Quando tua alma se insubordinar por tal castigo
Que impuseste a ti próprio por magoa sofrida
Verte às a deambular nesse abatimento
Apenas contemplarás o alheado firmamento
As águas habituais  plácidas da imensurabilidade
Que te vão desinquietar o entendimento
E o imprevisto sobressaltará para te aplacares
Verás a Jesus carregando a cruz que é de todos nós
Não é juiz de ti próprio só Deus tem esse domínio
Cortadas serão as grilhetas que te aprisionam à profanação
E tua alma, coração e pensamento adejarão em liberdade
De tta
Tetita ou Té
Enviado por Tetita ou Té em 02/04/2010
Reeditado em 02/04/2010
Código do texto: T2172546
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