Nas entrelinhas do Versar

                *
O olhar menino da poesia,
tem ecos de nossos dias.
Vê-se este afago nas entrelinhas,
são poesias tuas e minhas,
nas eternas e tão breves alegrias!

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Tua poesia é rio de leito inocente
Inocente e amplo que ao belo conduz
É estrela que brilha ao novo enlevando
No afago do encanto de um pássaro voando
Tateando no céu, o amor, sua luz

                   *

O romantismo é singelo assim,
e no púrpura da tarde se faz.
Talvez de flores de um belo jardim,
que ao chegar o outono, tão perto do fim,
não perdem o encanto da beleza fugaz!

                  **

E nas tarde sem fim, vem sua alma tão doce
Em jardins do eterno,  seus poemas lançar
Não tem sóis, não tem luas, não tem uma onda
Que em silêncio sagrado,  velado,  não  esconda
Nas entrelinhas, suas e minhas, a candura do versar

* Malgaxe
** Andrea
                        

AndreaCristina Lopes
Enviado por AndreaCristina Lopes em 22/04/2010
Reeditado em 23/11/2010
Código do texto: T2212302
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