Cumulus delirius

Grande nuvem passageira

Grandiosa a primeira

Se és ou não a derradeira

Queria eu saber.

Por que se desfaz?

Por que se refaz?

Meus olhos te seguem em longos círculos

Vejo mais que uma mancha branca no céu azulado

Mancha, mancha, desmancha

No monta-desmonta dos céus

Remonta-se, remete aos longos temporais

Em cenário repetido a nova história jaz

Espalha-se de dia

Enfeita o céu para o sol

De noite quer ser estrela

Por isso encobre a lua

A lua luz torna-se treva

E isso não me desespera

E isso não é um delírio

Em breve virá o alívio

Dueto com a poetisa/amiga/irmã/enigma/chuva Gabrielly Gabriel Lima.

http://www.recantodasletras.com.br/autor_textos.php?id=76139

Explicando o título. É um tipo de ambiguidade. Tem o lógico "cúmulo dos delírios", e o "Cumulus", do nome das nuvens desse tipo. Cumulus, Cumulus Nimbus...então unimos o útil ao agradável, o delírio elevado às nuvens. Cumulus delirius.

Para mais delírios, sejam de nuvens ou não, visite

http://darkthedarkdija.blogspot.com/