POLÍGONO

POLÍGONO

O sol morre no horizonte

Céu sem definição

Emoções vão

E quantas faces têm?

Maré vem

Sobe invade minha vida

Muda meus ângulos

Meus contornos

Emoções vão

Da maneira que a noite veio

As estrelas brilham em meus olhos

Doce e escura noite

Ondas vêm

Destrói os castelos

Apaga os desenhos

Leva tudo embora

E o mar da vida

E quantos ângulos você tem?

Nosso caso virou um polígono

Amor se confundindo com ódio

Às vezes de lados opostos

Sonhos destruídos para a realidade

Realidade levada embora pelo mar

Vida nos mangues

Morte na areia

Emoções em ver o que forma

Ondas com geometria disforme

Maré sobe.

Maré desce

Nasce

Morre

Emoção sem ângulos

Com ataques agudos

Aceitações obtusas

Vida na reta

Vão e vem

Sem lógica

Sem forma

Vai e volta

André Zanarella 18-06-2008

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Vai e vem.

Polígono ignorado

mares poluídos, destruídos

Orcas na areia

visão obtusa

confusa

alma largada

atada

marés de mares agitados

conflito de sentimento

confusas

palavras em destruição

soltas as construções

buscas

apenas evolução

solução

Henrique Cunha 18-06-2008