Dama que não existe...Tempo sem requinte.

Arrependimento vem a tona e chora...Neste naufrágio de dor

Mas só o amor consola trazendo a esperança em flor.

Quando o mundo teme a verdade, ele arde e se abate;

Mostrando a face sem cor...

Automática e desumana é a geração vigente

Que transforma o ilustre ser num mero indigente.

Lamentamos pela outrora tão vindoura e reluzente...

Como as estrelas do céu numa rota cadente...

Cadê você? Minha estrela cheia de paz e requinte...

Que dançou comigo a valsa mais eloquente...

Fugiu do meu tempo rodopiando como um cisne...

E foi parar drogada dentro de um copo de uisque

Valéria Guerra
Enviado por Valéria Guerra em 24/07/2011
Código do texto: T3115780
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.