A desgraça do ursinho a quatro patas

Morro, mato, gozo meu téddy(o)

abraço amasso enlaço e aperto

perto tão perto é certo que mata

mata de pentelho sufoca o mistério

Morro, mato, gozo meu tédio.

Ele me abraça, me sufoca,

matando a morte do sono.

Há tempos não sei o que é sonho.

Morro, mato, gozo meu tédio

por intermédio do sonho sem sono

que desossa minha alma, nestes ferros.

Me ferro quando te acho e me abandono.

Morro, mato, gozo meu tédio

que me deixa no paralelo do sono

nesse imenso mar que é o deserto

sufocando aos pouquinhos nesse inferno.

Morro, mato, gozo meu téddy(o),

urso este a me abraçar (ou não),

companha enteddyada só-lidão

destroçando a fênix nas entrelinhas.

Morro, mato, gozo meu tédio.

Ah! essa fofura maldita...

é como punhal enfincado

que eterniza meu ser nesse ciclo

Dija Darkdija e Deborah Pontes
Enviado por Dija Darkdija em 08/11/2011
Reeditado em 08/11/2011
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