VESPA & ABELHA- dueto * Marcos Olavo & ** Isis Inanna
Era bom o nascer da paz,
Vivendo cada queda das folhas,
Sendo escolhidas por mim,
Provando geada das plantas.
Desço na sede de tempos,
Na face da saudade do descanso,
Que me leva a felicidade merecida,
Do beijo na real prometida.
Conheço teu calmo relento,
Na certeza do carinho proveitoso,
Uma bela picada honesta,
Na melhor mira do momento.
Viajo nas asas da abelha mãe,
Sempre me protegendo da chuva,
Pra não cair no esquecimento,
Na fala gasta toda vez.
Pouso em um lugar novo,
Descendo na tempestade cruel,
Que me deixa sem força,
Na pilotagem necessária.
Fiz a noite acontecer,
Nesse frio infinito,
Na loucura minha,
Querendo ter aprendido,
Com a nova abelha.
Vejo bem que errei na despedida,
Na voz achada no movimento,
Levada a mão direita,
Que me resta esperar.
O tocar do pássaro inimigo,
Com passar da década,
Leva a raiva na posição,
Do encontro fatal.
Você é Abelha tão bela,
Faz cânticos novos e merecidos,
Cantares-nos de matar,
O pobre coração.
A sua palavra é de matar,
Na busca do Egito proibido,
Que acha a navalha,
Do pulo da Naja.
Não é brinquedo,
Todo esse conhecido inimigo,
Que fez esse escrito nascer,
No elo agredido.
ABELHA - Isis Inanna **
Seus versos são cumpridos,
Como posso acompanhar amigo?
Perco-me no meio do caminho,
Mudo o sentido e a direção,
Pois suas palavras vão na contra mão.
Uma picada que vem da paz,
O doce do mel me faz,
Leituras com dicionários não me atrai,
Fala me com mal criação e assim contrai,
Na verdade é resposta que você queria,
Não interessava se fosse mal vinda.
A naja é poderosa no seu veneno.
Fala-me duas palavras e condeno,
Não cobre razão, a cobra é do Egito,
Uso apenas o nome de deusa, sem conflito.
Não confunda minhas escritas,
Todas são feitas com enigmas,
Tentar decifrar vai ser difícil amigo,
Você é leal , dispenso mal entendido.
Agradecimentos ao poeta Marcos Olavo pela participação desse bem humorado Dueto.
Era bom o nascer da paz,
Vivendo cada queda das folhas,
Sendo escolhidas por mim,
Provando geada das plantas.
Desço na sede de tempos,
Na face da saudade do descanso,
Que me leva a felicidade merecida,
Do beijo na real prometida.
Conheço teu calmo relento,
Na certeza do carinho proveitoso,
Uma bela picada honesta,
Na melhor mira do momento.
Viajo nas asas da abelha mãe,
Sempre me protegendo da chuva,
Pra não cair no esquecimento,
Na fala gasta toda vez.
Pouso em um lugar novo,
Descendo na tempestade cruel,
Que me deixa sem força,
Na pilotagem necessária.
Fiz a noite acontecer,
Nesse frio infinito,
Na loucura minha,
Querendo ter aprendido,
Com a nova abelha.
Vejo bem que errei na despedida,
Na voz achada no movimento,
Levada a mão direita,
Que me resta esperar.
O tocar do pássaro inimigo,
Com passar da década,
Leva a raiva na posição,
Do encontro fatal.
Você é Abelha tão bela,
Faz cânticos novos e merecidos,
Cantares-nos de matar,
O pobre coração.
A sua palavra é de matar,
Na busca do Egito proibido,
Que acha a navalha,
Do pulo da Naja.
Não é brinquedo,
Todo esse conhecido inimigo,
Que fez esse escrito nascer,
No elo agredido.
ABELHA - Isis Inanna **
Seus versos são cumpridos,
Como posso acompanhar amigo?
Perco-me no meio do caminho,
Mudo o sentido e a direção,
Pois suas palavras vão na contra mão.
Uma picada que vem da paz,
O doce do mel me faz,
Leituras com dicionários não me atrai,
Fala me com mal criação e assim contrai,
Na verdade é resposta que você queria,
Não interessava se fosse mal vinda.
A naja é poderosa no seu veneno.
Fala-me duas palavras e condeno,
Não cobre razão, a cobra é do Egito,
Uso apenas o nome de deusa, sem conflito.
Não confunda minhas escritas,
Todas são feitas com enigmas,
Tentar decifrar vai ser difícil amigo,
Você é leal , dispenso mal entendido.
Agradecimentos ao poeta Marcos Olavo pela participação desse bem humorado Dueto.