Ecos da Alma

 
No trilhar de passos, no repouso dos sentidos.
Quando eu era um alguém – de repente
Desfaleci em matéria, vi-me em cores e sons.
Vivia sonhando com a hora quente.
Calor, ígnea chama que repousa na alma.
Contava quadras e imaginava tons...
Apenas para zombar das medidas, para esvair.
Esboçava melodias contrárias aos sons...
E era a ausência que denunciava a presença.
Contratos de ilusões apagados
Apagadas memórias, tão verdadeiras quanto irreais.
Lembra-me uma noite apenas.
Página perdida num livre sem começo, e sem fim.
Lentamente eu vou seguindo
E quanto mais encontro, mas pareço perder.
Recados de um grande final,
Meros fragmentos, pedaços de um todo.
Xeque Mate!
 
Dueto – 18/03/2012
 
Soraia Santiago
&
Gilberto Brandão Marcon
 
Gilberto Brandão Marcon
Enviado por Gilberto Brandão Marcon em 25/03/2012
Reeditado em 25/03/2012
Código do texto: T3574985
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