Dueto 54: Para nós! Marcos Loures & SOL Figueiredo

Para Sol...

Quem sabe noutro passo se perceba

O quanto deste velho que ora canta

E saiba que em verdade a força tanta

Noutro cenário em luta já conceba,

O cálice da dor quando se beba

E o passo noutro rumo desencanta,

O todo num momento se adianta

Ainda quando o sonho amor receba.

Apenas meu cansaço da existência

Vivendo sem sentido e consistência

Numa insistência além do quanto possa,

Perdoe se meu verso te maltrata,

Minha alma persistindo a ti tão grata,

Em tosca sensação já se destroça...

© Marcos Loures – 07/04/2012

Para Marcos...

Quem sabe noutro passo se perceba,

O quanto de tropeços nos espanta...

Todo o desejo que ora se agiganta,

No imaginário se desfruta e conceba!

Que, de teus versos de amor, eu beba,

Embriagada em teu olhar, o qual encanta,

Tentando resistir a tal força tanta,

Amante do teu amor, uma manceba!

Escrava em te amar, me alicerço,

Tu és meu rei maior, meu universo,

Sem tua essência, jaz minha vivência!

Tenhas paciência, sim sou tua chata,

Minh’alma que já é tua, se retrata,

Amor que nos liberta na existência!

© SOL Figueiredo - 07/04/2012

SOL Figueiredo e Marcos Loures
Enviado por SOL Figueiredo em 15/04/2012
Código do texto: T3614492
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.