Nuvens
Se dantes lera Dante
Evitaria o inferno que Dante cria
Em brumas de vento esfuziante
Meu ser enredado nesta sina
Corre o mundo jovem poeta
Serpenteia o tempo e sua linha
O tempo, já é tempo que se finde
Seguir o tempo é pura monotonia
Mar bravio de ondas gigantes
É onda ser gigante de mentira
Se pões o passado à sua frente
O futuro jamais será calmaria
Vem poeta, retorna à tua fonte
O obulo do vento a face resfria
A visão do alto num rompante
Forma nuvens prenhes de nostalgia
cacaubahia
Mente inquieta
impertinente.
Hora existe nas dores
Dos amores
Das paixões correspondidas
Hora fica vagando
Procurando
Explicar o inexplicado
Noite se vai,
Levando a mochila
Ora cheia, ora vazia
E volta no dia a tecer
Algo mais
Para poder escrever
Que o leitor
Possa entender
Sua louca cabeça
De escritor e poeta!
Ingrid Essinger