UM QUARTZO DE LOUCURA

Rasgo o verbo in[direto]/Da moral intransitiva

regurgito a palavra nua/Como um cão e sem censura

salivo o verso reverso/dos desejos desse amplexo

[e]degluto as silabas cruas/nesse quarto de loucura.

Nesse quarto de loucura/São os sons da criação

Um quartzo em lua crescente/A fonte da inspiração

Um feixe luar transcendente/penetrando a escuridão

Do pecado original/Eva, a serpente e Adão

Eva, a serpente e Adão/ A simbólica harmonia

Liberdade e tirania/ dos desejos da paixão

Lança-chamas, combustão/ é a queima da censura

‘Affair’, pseudo-soberania/ dos restos de cinzas no chão

Dos restos de cinzas no chão/ O Fênix se levanta

São moldadas novas faces/ de eternas fantasias

Corpos nus sem disfarces/ E as salivas deglutidas

A força da sedução/ amoral, permissivista.

Aglaure Corrêa Martins(João Pessoa, 0112/2010) 22:27

Moses Adam(Ferraz de Vasconcelos, 0112/2010)23:27

Aglaure Martins e Moses Adam
Enviado por Aglaure Martins em 08/07/2012
Reeditado em 04/09/2012
Código do texto: T3766883
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