Dueto 87: Nesse barro que me esbarro! SOL Figueiredo & Marcos Loures

Nesse barro que me esbarro! SOL FIGUEIREDO e marcos loures

Nesse barro que me esbarro,

Vou sofrida em triste vida,

Modelando máscaras doídas,

Perdida, narro esse escarro!

Cuspo fora a dor da latência,

Cumpro uma missão bem comprida,

Revelo minh’alma já contida,

Sentida, pareço sem clemência!

Esbarro em gente que mente,

Sigo em frente, sou demente,

Finjo contente, com fé na vida!

Sem rumo, já sem semente,

Aturdida, corro na tua frente,

Sim, tu és meu presente da vida!

© SOL Figueiredo - 26/05/2012 – às 06:55h

A vida regurgita a dor enquanto

Meu passo segue além do quanto outrora

Pudesse desenhar o que ora aflora

Moldando com certeza o seu quebranto,

Porém quando envolvido em teu encanto,

A dor que habita na alma não demora,

E o mundo se desenha em rara escora

E mesmo após a queda eu me levanto,

Petardos quando em volta do que um dia

Mostrasse simplesmente uma sombria

Verdade que domina e nos transforma,

Apoios em momentos tão coléricos

Expressam caminhares quase homéricos

Ditando em esperança a nova norma...

© Marcos Loures – 27/05/2012 – às 08:50h

SOL Figueiredo e Marcos Loures
Enviado por SOL Figueiredo em 25/07/2012
Código do texto: T3797114
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