ÁGUAS SEM MÁGOAS
 
 

Cai a chuva na madrugada

Bate na janela te chamando para fora

Brilha teus olhos a contempla-la

Teus pés descalços não incomodam

 

Revelando a intensidade da natureza

No clarão, tua força, águas sem magoas.

Porque me seduz? Se és ira e pureza

Intensa, insana, liberta, o peito arpoa

 

Peito agarrando,seduzido,ferido

Perdido na beleza ,dessa tormenta,

Indecisão, invadida pelas águas

Derramada numa noite de incertezas

 

Liberto, morrendo aos olhos da memoria

Mas no renascer constante, traz o castigo

Do peito corrompido, no pranto sem glória

Misturo-me as águas, meus instintos instigo

 

 

 

 

 

 

 

 

 



Su Aquino e Ricardo Vichinsky
Enviado por Su Aquino em 18/10/2012
Reeditado em 19/10/2012
Código do texto: T3940093
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