aprecio de ti, oh! Donzela, as madeixas

aprecio de ti, oh! Donzela, as madeixas

aprecio de ti, oh! Donzela, as madeixas

e se ao alcance estiver um segundo

prazer maior não haverá no mundo

e terei assim revogadas minhas queixas

prefiro vagar pobre e imundo,

oh Donzela, mais bela das gueixas,

a pensar que por um instante me deixas

maior será o penar e sofrer profundo.

tenhas-me ao menos por compaixão

a lareira deixas-me dormir como um cão

mas lanças sobre mim teu corbertor.

viver não posso, com essa paixão

e assim, vai-me romper o coração

e irei morrer, verás meu estertor.

TExto feito com a participação da amiga Gê do Orkut

Poeta Fernandes
Enviado por Poeta Fernandes em 27/02/2007
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