Existo? Não mais...
Julio Sergio / Iza Mota


Durmo no afligir de mais um acordar sobressaltado
Sem a essencial necessidade da vida a nos sorrir
Materializo o pensar no que ainda está no porvir a advir

O amanhã, dele quem saberá? Dele quem fugirá?
Traga em ti o doce desejo de um amanhã de amar
onde teus sonhos materializaras e vivenciaras

Ainda vivo a alguns e alguém do alimento que amo
Resisto no grito e choro ao meu íntimo
Quando não mais vejo sonhos a nos sentir

Não temos a exata consciência para quantos vivemos
mas sabemos quem é o nosso alimento d'alma...
Chore se preciso for... E resgates os sonhos de amor

Fui... ? Volto quando... ? E se morri... ? 

Estamos sempre indo e voltando... Morrendo e renascendo.
Esvaziamos as bagagens e trazemos nelas, esperanças...

Durmo não acordo será que recordo o voltar sem esquecer
Sou no agora mais um inanimado ser sem o querer
Omisso não mais sinto o compromisso se o fui a ser

São viagens em paragens desconhecidas onde fugimos
de nós sem a certeza do voltar pelo querer estar em nós

O que não sei e nem serei tenho na certeza o quão esperei
Oh! Como tentei... Eu que sei... E o que dirá você meu bem?
Que árduo esperar de minha eterna guerreira sempre a lutar
E se doar a agora apenas réstia do meu pequeno ser e de tão grande querer
Que não soube oferecer ao conjugar “propiciei” melhor viver a vocês.

Somos o que somos... Vivemos o que e como devemos... Como podemos
A luta por um objetivo, por mais duro que seja, nos enriquece, amadurece...
Nos faz flexíveis e fortalece ainda mais os laços de amor fraterno, companheiro
onde o amor verdadeiro nos dá força para prosseguir doando o melhor de nós
a estes que tanto amamos, mesmo que esse melhor não seja o que esperavamos. 


Julio Sergio / Iza Mota
Recife-PE. / Recife-PE
(11.09.06) / (27.09.06)
Iza Mota
Enviado por Iza Mota em 01/03/2007
Reeditado em 01/03/2007
Código do texto: T397788