Sempre grata - (Poema que refiz)

Das palavras perdidas ao vento
(Colhi letras aqui e ali)
Que a ti um dia eu falei
(A debalde no caminho do vento)
Sobraram em meu ser
(Pedaços de sonhos que juntei)
A eterna e doce ilusão
(Pra refazer nosso poema de amor)
De um desejo
(De uma flor chorosa pelo orvalho)
Vasto, incontido e brutal
(Reinventar a liberdade)
saturado por corpos
(De amar sem pudores)
Latentes em solidão
(Na grama, mesmo sob espinhos)
De um dia, em plena vastidão
(Escalar picos, revirar grutas)
Se unirem no pacto do amor.
(Em um poema lambido do chão)

Mara Pupin
(Gilnei Nepomuceno)
Gilnei Poeta
Enviado por Gilnei Poeta em 18/03/2007
Código do texto: T416991
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