Divã entre poetas

Alguns sentimentos

Insistem em ficar...

Mas não os quero por aqui

Vou faze-los sumir...

Eternos tormentos

A nos assombrar.

Vou rezar, rezar e rezar

Impossível fugir

Não há pra onde ir!

Sempre existirá um recanto

Um cantinho para quem ama

Pois não há um lugar

Onde possa enterrar

A vida vivida

Vida vivida já passou

Vida a se viver é que vale pensar

A alma sofrida

Alma sofrida é degrau galgado

O corpo, já morto

Enquanto o coração pulsar

E a mente compor um poema

Não existe morte!

E ninguém a notar!

Estamos sempre sendo notados

Nós é que não viramos o olhar

José Benício e Sonia Villarinho
Enviado por José Benício em 25/03/2013
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