Sagração - Luiz Labres & Seilla Carvalho

Corpinho de formiga em generosa alma de cigarra, na poesia incansável do dia-a-dia, entre a imensidão do jardim e os caprichados segredos do formigueiro.

Segue sua alma “Branca-Flor”, transportando insuspeita, quase inocente, desta vez um flagrante revelador: a flor branca que leva para casa nas costas, quiçá uma reverência a sua Rainha-Mãe, lembra os homens de sua sagrada origem (ou missão?)... de trabalhar e amar o universo, como faz Branca-Flor cada dia.

(Luiz Labres)

A alma andante encarrega "Branca-Flor” ao chamado da imensidão, que na labuta e boniteza dos dias solares, anuncia eventuais segredos sacros a cada instante em que é flagrada, na sua insuspeita inocência de se aventurar nos intervalos da vida.

Revela nesse ato eventos cheios de curiosa magia: nela, o tempo congela e delicadamente entoa canções inaudíveis, nas trilhas norteadas de aventuras do néctar que irradia.

Trabalho e amor, pura gratidão!

(Seilla Carvalho)

Seilla Carvalho e Luiz Labres
Enviado por Seilla Carvalho em 08/05/2013
Reeditado em 30/08/2023
Código do texto: T4281039
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2013. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.