PÉTALAS DESENGANADAS

Apenas um conto de amor,

que ficou no passado

mas sinto o mesmo calor,

quando, na cama, acordado.

Conto que não foi de fadas,

no peito, as marcas guardei.

Sozinho, pelas madrugadas,

revivo tudo que provei.

A lua é minha companheira,

quarto minguante de dor.

No meu jardim, só poeira,

nunca mais nasceu flor.

Nas minhas horas febris,

plena de desejos, marcadas,

relembro a rosa que eu quis,

pétalas desenganadas.

Téo Diniz e Alcy
Enviado por Téo Diniz em 19/06/2013
Código do texto: T4348258
Classificação de conteúdo: seguro