Apaixonados
Em uma conversa amigável, eu e o poeta Alphonsus declarava o amor que sentia e após alguns minutos descobrimos ser a mesma mulher. Nos olhamos por um tempo e resolvemos duetar, não pelo amor desta que nos faz bater o coração, mas para que ela receba de cada um o carinho merecido...
Ficávamos sonhando horas inteiras,
com os olhos cheios de visões piedosas:
éramos duas virginais palmeiras,
abrindo ao céu as palmas silenciosas.
As nossas almas, brancas, forasteiras,
no éter sublime alavam-se radiosas,
ao redor de nós dois, quantas roseiras...
O áureo poente coroava-nos de rosas.
Era um arpejo de harpa todo o espaço;
mirava-a longamente, traço a traço,
no seu fulgor de arcanjo proibido.
Surgia a lua, além, toda de cera ...
Ai como suave então me parecera
a voz do amor que eu nunca tinha ouvido.
Ao Poente - Alphonsus de Guimaraens
Era manhã, tarde ou noite? Não sei lembrar
nos encontramos e sonhamos a mesma estrada
dentro do sonho a poesia chega sem avisar
éramos duas almas sendo por ela guiada.
Minha alma chuva e sol, tua era a rosa
era um belo dia, a dualidade surgia suave
ao aroma do campo, atitudes primorosas
as vezes era eu o céu enquanto tu ave.
Agora és tu como onda a tocar meu coração
primavera que brota e uma forte emoção
o caminho da felicidade, de tudo o começo.
A lua pede licença quando estou a te olhar
então com um sorriso no rosto posso te falar
que a voz do amor eu hoje conheço...
Ao luar - Chagas neto
Querida amiga Cle, não precisa escolher qual poeta alimenta seu coração, basta sentir a poesia, feita com muito carinho...
Te adoramos, beijos meus e do Alphonsus...
Em uma conversa amigável, eu e o poeta Alphonsus declarava o amor que sentia e após alguns minutos descobrimos ser a mesma mulher. Nos olhamos por um tempo e resolvemos duetar, não pelo amor desta que nos faz bater o coração, mas para que ela receba de cada um o carinho merecido...
Ficávamos sonhando horas inteiras,
com os olhos cheios de visões piedosas:
éramos duas virginais palmeiras,
abrindo ao céu as palmas silenciosas.
As nossas almas, brancas, forasteiras,
no éter sublime alavam-se radiosas,
ao redor de nós dois, quantas roseiras...
O áureo poente coroava-nos de rosas.
Era um arpejo de harpa todo o espaço;
mirava-a longamente, traço a traço,
no seu fulgor de arcanjo proibido.
Surgia a lua, além, toda de cera ...
Ai como suave então me parecera
a voz do amor que eu nunca tinha ouvido.
Ao Poente - Alphonsus de Guimaraens
Era manhã, tarde ou noite? Não sei lembrar
nos encontramos e sonhamos a mesma estrada
dentro do sonho a poesia chega sem avisar
éramos duas almas sendo por ela guiada.
Minha alma chuva e sol, tua era a rosa
era um belo dia, a dualidade surgia suave
ao aroma do campo, atitudes primorosas
as vezes era eu o céu enquanto tu ave.
Agora és tu como onda a tocar meu coração
primavera que brota e uma forte emoção
o caminho da felicidade, de tudo o começo.
A lua pede licença quando estou a te olhar
então com um sorriso no rosto posso te falar
que a voz do amor eu hoje conheço...
Ao luar - Chagas neto
Querida amiga Cle, não precisa escolher qual poeta alimenta seu coração, basta sentir a poesia, feita com muito carinho...
Te adoramos, beijos meus e do Alphonsus...