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*Reféns da vida*



Quanto vale a liberdade
Nestes dias que vivemos
Se nas grandes cidades
Nem segurança nós temos.


Segurança triste ilusão
Que almejamos querer
Luto a cada dia por este objetivo
Cada vez mais impossível de se ter.


Nem a fauna da fúria escapa
A destruição os atinge
Por vezes ficam na mira da arma
Em outras dos estilingues.


Tornamo-nos a cada dia
Prisioneiros de nossas moradas
Perdendo o direito de ser livre
Diante de nossa jornada.


Desconfio que para ser livre
Vivemos contradições.
Fechamos as nossas portas
Pra fugirmos dos ladrões.


Hoje somos a maioria reféns
Matando aos poucos á vida.
Liberdade nem mais se tem
Tememos até uma bala suicida.


Cle e Moacir Luís Araldi
cle
Enviado por cle em 14/09/2013
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