Proeminência do Amar

(Ela)

-Ah moço,

Como gostaria de um dia poder amar e sorrir

Deixar o vento soprar e a chuva cair.

Ah como gostaria de tocar na tua mão

Ouvir tua doce voz e esquecer a solidão.

Como gostaria de ver o brilho de teus olhos

Ver a cor da tua pele, quente...

Como eu tanto queria sentir teu corpo

Junto ao meu, como por magia.

(Ele)

-Calma moça,

Não me seja de todo afecto

Pois a pele, mais parece manchada

E há-de ver marcas ao hermo da minha alma,

Pois ela(a alma) já não me é de toda amada.

(Ela)

-Trago a Paz comigo moço

O cheiro das flores,

Tua alma ficará branca

Longe de qualquer dor.

(Ele)

-Moça, cuido para que não pises…

Neste, ora jardim que é esmo..

Logo tuas promessas hão de ser passado

E cá não me cabe naquilo que dizes.

(Ela)

-Poderão nossos corpos nunca amar?

Poderei nunca sentir teu respirar?

Sei que na distância clamam-se

Pomessas que não se cumprem,

Mas nossas almas estarão juntas

(Ele)

-Moça, cá já tens meu refugar

Aquilo que me seria medo

Isso que leviana, chamas de amar

(Ela)

-Nosso futuro está preenchido

Imprime a vida a direcção,

Seguir á amar, por um amar em solidão

(Ele)

-Moça, parece que bem entendes o meu fado

E não quero que te sintas com eu

Com a alma tansa, e o ser machucado.

Mas vejo que bem entendes o meu pensar.

Sendo assim, daí-me um sorriso

E vamos de mãos juntas andar,

Mas de antemão lhe digo:

Ao final, depois de rirmos juntos

Daquilo que nós é facto,

Me esqueças, e não me peças para ficar.

Dueto "Tália e Junior A."

Junior Antonio
Enviado por Junior Antonio em 14/04/2007
Código do texto: T449495