Certezas no ocaso...
Em aguas escuras navego meu eu
Escondido, triste e sem apogeu,
Cadê a luz que provavelmente se escondeu?
Luz, que enaltece ego meu
Entre as certezas do vazio
No relicário do apogeu
Em iluminado soar pueril
Ao caminhar soas um refugio,
Antes nunca fostes descoberto,
Amor escondes perto e longínquo?
Me toque sem o sangue do medo...
No soar arredio do acaso
Fulgura o sentir do insensato
Coração este a sua espera
Por o medo ainda dominado
Medo ao conhecimento se afasta
Ao verdadeiro entre a espada
Que revigora uma espera
De anos para sua entrega
Sentido seja no presente sutil
Entregue ao dogma eterno
Do não querer em vida seja
Em pertencer ao não ser