Certezas no ocaso...

Em aguas escuras navego meu eu

Escondido, triste e sem apogeu,

Cadê a luz que provavelmente se escondeu?

Luz, que enaltece ego meu

Entre as certezas do vazio

No relicário do apogeu

Em iluminado soar pueril

Ao caminhar soas um refugio,

Antes nunca fostes descoberto,

Amor escondes perto e longínquo?

Me toque sem o sangue do medo...

No soar arredio do acaso

Fulgura o sentir do insensato

Coração este a sua espera

Por o medo ainda dominado

Medo ao conhecimento se afasta

Ao verdadeiro entre a espada

Que revigora uma espera

De anos para sua entrega

Sentido seja no presente sutil

Entregue ao dogma eterno

Do não querer em vida seja

Em pertencer ao não ser

baccarin e Sophie de La Boétie
Enviado por baccarin em 26/09/2013
Código do texto: T4499370
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