Elis Pimentinha (Dupla Homenagem de Télio e Fábio Brandão)

Télio

Comprei uma ESTATUINHA,

dancei DOIS PRA LÁ, DOIS PRA CÁ.

Fui até a LAPINHA,

ELA não estava lá.

ATRÁS DA PORTA espiei,

busquei sua FOTOGRAFIA.

No CORCOVADO implorei:

QUERO lhe ver QUALQUER DIA.

VENTO DE MAIO me traz

saudades de ouvir CABARÉ.

Aquele VELEIRO no CAIS

me deixa TRISTE, POIS É...

O CANTADOR percebeu

na ESTRADA DE SOL do destino,

que ESSA MULHER não morreu

no meu coração de MENINO.

CONVERSANDO NO BAR,

VOCÊ teimo reviver.

TEM MAIS SAMBA no ar,

era O QUE TINHA DE SER.

SABIÁ de manhã,

de noite terna CORUJINHA.

MADALENA de Ivan,

ATÉ O FIM Pimentinha.

Fábio Brandão Caldeira

Um bêbado de semblante enlutado

Em sua visão enxerga um marciano

Dizendo ser a vida brincadeira animada

Ou águas de março em final de verão

O tempo é como folhas secas pelo vento levado

Deixe de tolice e não sofra por coisas desse plano

A felicidade é contemplar estrelas na madrugada

Morar em uma pequena casa de campo no sertão

Cada segundo, minuto, dia e ano seja louvado

Viver é melhor que sonhar com um desengano

Em cada nova estação a esperança é renovada

Não se iluda com um brilhante falsificado

Cometer os erros de nossos pais é insano

Valorizar a falta de conteúdo é mancada

Fábio Brandão
Enviado por Fábio Brandão em 26/10/2013
Reeditado em 23/05/2018
Código do texto: T4542967
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