TRANSA POÉTICA

A saudade era tanta,

que precisava lhe ver.

Minh'alma sorri, chora e canta,

sonho, a você, pertencer.

De noite, sozinha na cama,

você no meu pensamento,

o corpo, sedento, lhe chama.

Seu nome se perde no vento.

Meus braços, abertos, lhe esperam,

boca que aguarda seus beijos.

Nos olhos, vontades imperam,

corpo a molhar de desejos.

Como testemunha, a lua

se faz mais cheia só de olhar.

Pelo céu já passeia nua,

me envia seu gozo lunar.

Téo Diniz e Alcy
Enviado por Téo Diniz em 06/01/2014
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