Poema em parceria com minha amada poetisa Lorena Karla.
Ser poeta é ir além das palavras
Um suicídio contínuo
Um desejo insano
De se perpetuar em sentenças
Que nos levam à loucura
É vida, é morte.
Cada partícula uma vida
Cada ponto uma morte
E a estrada é quebradiça
Circular, efêmera, dispersa
Um veículo descontrolado
Obra e criação, objeto e sujeito.
Então, contemple essa antítese
Essa tese e também a síntese
Misture signos, símbolos...
Seja criado a cada verso. Crie!
Seja destruído, modificado
Extrapole os limites da linguagem
Sinta o ritmo, o movimento, o repouso
Suicide, reviva, reinvente-se
Destrua seus falsos valores
Anime um novo mundo
Suicide de novo para renascer
Das cinzas... Um grande poema
Dê vida, seja vida.
Crie, crie-se.
Lorena Karla
Ser poeta,
É sonhar, ir além da concreta realidade
Trilhar caminhos abstratos.
Ter a capacidade de vê aquilo que
os olhos nu são incapazes de enxergar.
É ter um amor que nunca é preenchido
É ter um amor capaz de preencher o infinito.
Ser poeta,
Foge a métrica de Camões.
O poema precisa de asas
para sobrevoar terrenos áridos,
inóspitos e vastos campos verdejantes.
O poeta é uma espécie de psicanalista
que adentra as zonas abissais do ser.
É romper com a barreira neurolinguística
e dizer aquilo que as palavras são incapazes
de expressar à luz da razão.
O poeta transcende à metafísica existencial
Ou a ela se une em um mundo incomunicável.
É um eterno vir-a-ser, é viver em constante
mutação, um devir jogado no mundo.
Então me deixem com minha loucura,
E fique com suas verdades.
Embora amor-amiga, loucos
seja aqueles que conseguem viver na normalidade.
Marquês Rocco Sade
Ser poeta é ir além das palavras
Um suicídio contínuo
Um desejo insano
De se perpetuar em sentenças
Que nos levam à loucura
É vida, é morte.
Cada partícula uma vida
Cada ponto uma morte
E a estrada é quebradiça
Circular, efêmera, dispersa
Um veículo descontrolado
Obra e criação, objeto e sujeito.
Então, contemple essa antítese
Essa tese e também a síntese
Misture signos, símbolos...
Seja criado a cada verso. Crie!
Seja destruído, modificado
Extrapole os limites da linguagem
Sinta o ritmo, o movimento, o repouso
Suicide, reviva, reinvente-se
Destrua seus falsos valores
Anime um novo mundo
Suicide de novo para renascer
Das cinzas... Um grande poema
Dê vida, seja vida.
Crie, crie-se.
Lorena Karla
Ser poeta,
É sonhar, ir além da concreta realidade
Trilhar caminhos abstratos.
Ter a capacidade de vê aquilo que
os olhos nu são incapazes de enxergar.
É ter um amor que nunca é preenchido
É ter um amor capaz de preencher o infinito.
Ser poeta,
Foge a métrica de Camões.
O poema precisa de asas
para sobrevoar terrenos áridos,
inóspitos e vastos campos verdejantes.
O poeta é uma espécie de psicanalista
que adentra as zonas abissais do ser.
É romper com a barreira neurolinguística
e dizer aquilo que as palavras são incapazes
de expressar à luz da razão.
O poeta transcende à metafísica existencial
Ou a ela se une em um mundo incomunicável.
É um eterno vir-a-ser, é viver em constante
mutação, um devir jogado no mundo.
Então me deixem com minha loucura,
E fique com suas verdades.
Embora amor-amiga, loucos
seja aqueles que conseguem viver na normalidade.
Marquês Rocco Sade