Absinto Absoluto

Que suas carnes sintam a fúria doce

A marca profunda do açoite

As amarras que fazem a noite

Que sua pele estremeça

Que saiba e faça... Obedeça

Queira ser a posse e a presa

Desenha suas curvas

Minhas necessidades nuas

Meu desejo toma a alma tua

Ofereça

Para que eu possa tomar

Obedeça

Para que eu deva comandar

Trema

Pois será profundo o toque que sentirá

Senhor dos teus pedidos

Dono dos seus sentidos

Acolhedor de seus suplícios

Contorno-a como um vulto

Sou o seu absinto absoluto

Meu corpo acolhe

A sua fúria doce

Todos os meus sentidos

Anseiam por seu toque

E minha alma suspira

Por seu desejo louco

Suas necessidades, seus desejos

Obedeço

Quero sentir seu toque

Ofereço

Acolha-me em seus braços

Senhor e dono dos meus sentidos

todos

Otávio JM e Ana Campos

Obrigada, nobre poeta! O presente quem ganhou fui eu...

Ana Campos e Otavio JM
Enviado por Ana Campos em 14/07/2014
Reeditado em 02/08/2014
Código do texto: T4882317
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2014. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.