Tempo...

Tempo...

Celso Gabriel de Toledo e Silva – CeGaToSí®

Poeta de Luz® - Arquiteto de Almas®

Poeta dos Sentimentos®

e

Manoel Lúcio de Medeiros – Poeta Malume®

Concebida em: 07/setembro/2014 – 00h: 07min

Tempo, és ora amigo, ora inimigo implacável que tudo sabe e tudo vê,

Manipula-nos contra e a nosso favor, assim cabe-nos saber discernir,

A este devemos a nossa mortalidade, pois pertence-lhe a imortalidade,

Somos cá meros mortais e passageiros em busca do melhor aprendizado;

Este tempo que nos concede tanto momentos de alegria, gozo e comunhão,

Muitas vezes cerceia-nos as horas, nos deixa a mercê das preocupações,

Tempo ingrato, mal dividido entre tempo com tempo e tempo sem tempo,

Será então que somos mesmos bonecos em suas mãos para meras fantasias?

Tempo, és ora amigo, ora inimigo implacável que tudo sabe e tudo vê,

Testa-nos sem parar, oferta a alegria, mas não se esquece da tristeza nos olhos,

Oferta o presente quando feito mérito e nos ‘rouba’ quando há descrédito,

Comanda-nos e nos engana facilmente fazendo-nos crer que o controlamos;

Ah, tempo ingrato, como eu queria te controlar como tal qual a um relógio,

Se eu pudesse te atrasaria nos meus momentos de necessidade e nas felicidades,

Adiantar-te-ia para satisfazer meus objetivos, mas não posso! Quem dera...

Tempo, não me deixes perder tempo contigo, a não ser pelo prazer do amor!

CeGaToSí e Manoel Lúcio de Medeiros
Enviado por CeGaToSí em 07/09/2014
Reeditado em 16/01/2016
Código do texto: T4953086
Classificação de conteúdo: seguro
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