Morrer-me-ei por tanto amar [CeGaToSí® e Poeta Malume®]

Morrer-me-ei por tanto amar...

Celso Gabriel de Toledo e Silva – CeGaToSí®

Poeta de Luz® - Arquiteto de Almas®

Poeta dos Sentimentos®

e

Manoel Lúcio de Medeiros – Poeta Malume®

Concebida entre Piracicaba e Fortaleza, 08/novembro/2014

Consumo-me junto ao tempo que se faz ora amigo, ora inimigo implacável,

Erro consciente do que faço, contudo, vence-me o desejo, não a razão,

Rouba-me as alegrias, os sentimentos, muito mais as emoções,

Por vezes nem mais me faço reconhecer no corpo que ainda insisto habitar;

Não sei mais se estou a viver da realidade ou dos meus tristes desencantos,

Não encontro mais as flores na estrada, os espinhos se fizeram crescer e me sufocar,

Tropecei em pedras, e cheguei a ficar estirado e inerte por caminhos escabrosos,

As minhas certezas ficaram submersas nas dúvidas do meu pensamento!

Consumo-me junto ao tempo que se faz ora amigo, ora inimigo implacável,

‘Abraça-me’ a saudade, fiel companheira de minha perpétua solidão,

Acalenta-me o passado, as lembranças, estas que jurei eu a muito esquecer,

Peco comigo e com as palavras, fraco faço-me acreditando que serei feliz;

E neste acreditar, renasce no horizonte sem luz uma esperança que me brilha,

Tal qual a um farol, resgata as minhas forças quase perdidas neste mar de desilusões,

Aos poucos, o amor faz-se por ‘clarear’ minha mente, refazendo toda esta louca vida,

Sinto-me renovar, capaz de amar e ser amado, ainda crer neste poder que a tudo transforma!

CeGaToSí e Manoel Lúcio de Medeiros
Enviado por CeGaToSí em 13/11/2014
Reeditado em 14/11/2014
Código do texto: T5033593
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