Tempo, tempo, tempo...

O vento sopra lentamente

E assim a vida vai passando

Corriqueiramente pelos campos

As flores já não são as mesmas

As paisagens não são como antes

E já não consigo mais bater as minhas asas

Já não tenho as mãos faceiras

O coração alado

A agilidade das crianças

A habilidade da artesã

E o sopro da vida já suspira cansado

E aos poucos se vai minha alma pagã.

Rose Glécia
Enviado por Rose Glécia em 23/06/2016
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