Tempo, tempo, tempo...
O vento sopra lentamente
E assim a vida vai passando
Corriqueiramente pelos campos
As flores já não são as mesmas
As paisagens não são como antes
E já não consigo mais bater as minhas asas
Já não tenho as mãos faceiras
O coração alado
A agilidade das crianças
A habilidade da artesã
E o sopro da vida já suspira cansado
E aos poucos se vai minha alma pagã.