Verdades que não foram ditas!!!!

Verdades que não foram ditas...

Palavras que foram escritas...

Com a mentira da pena...

Que sem pena de nós...

Borrou ilusões no papel.

Papeis jogados num canto...

Deixados assim mesmo;

Ao relento.

Pobres folhas amareladas...

Pelo tempo...

Desilusões trazidas pelo vento.

De tudo na vida...

Que eu não vivi...

O que de mais precioso guardei...

Foram as ilusões que criei.

Verdades que foram ditas...

Assim foram escritas...

Pena voando ao vendo...

Assim como uma verdade...

Que não se cala...

Somente verdade que iludi e traz...

Ao meu coração paz...

Como posso eu acreditar?

Estando desiludido com tudo.

Se a verdade vem ao vento...

Junto com desilusões ao relento.

Que digam que vivi de mentiras...

Melhor que viver de meia verdade...

Se a segunda não me levou a realidade...

A primeira pelo menos me deixou felicidade

Ilusões que se tornarão à verdade então...

Verdade que doía como uma desilusão...

Verdade de meu coração tempos atrás...

Desilusão ardida; que trazia a Paz.

Felicidade!!!

Oh! Felicidade...

Que traz paz para meu coração...

E assim vai com paz...

Verdades e ilusões...

Desilusões e mentiras.

E a vida segue seu curso...

Como um rio que traça seu caminho

Até desaguar no mar...

E se misturar com a vida...

Sabe-se lá:

Se vivida.

E quem disto discordar...

Não somos as pessoas...

Indicadas para questionar...

Questionem Fernando Pessoa...

Que assim um dia escreveu sobre a questão:

“Fossemos nós como devíamos ser...”.

“E não haveria em nós...”.

“Necessidade de ILUSÂO”.

( Dueto Yuri Sozigenis e kellinho )