SURGIU COMO SILÊNCIO
Marlene Constantino
...o que só eu,
aqui comigo, ouço e reconheço...
- dos lábios selados -
o vociferar das sombras
no leito tosco d'um poema ferido, insone.
Surgiu, como silêncio e abandono
porque ninguém ouve,
nem vê com os meus sentidos...
O que sabes tu, do instante
quando meu uni_verso grita, o que teus ouvidos
recusam, escutar.
Saiba que, aqui ainda
bate um coração Apaixonado!
16/07/2013
EMUDECIDO...
Marcos Sergio T. Lopes
Só uma vazão cálida
Arrastada no lastro da minha boca
Tão perdida e combalida...
Não me atento a nada
Apenas estrangulo cada instante
Como se não fosse nada
Já que esse charco aberto
Diz de forma escancarada
Dessa brecha infesta.
Não tenho pena de mim
Apenas deixo a lacuna muda
Zanzar á vontade.
Rio e debocho daquele que bate por dentro
Pobre sonhador ele
Que nunca chegará a ser mais que fantasia
Tentando virar a realidade
Que escapula pelo vão dos dedos.
17/07/2013
"É fácil trocar as palavras
difícil é interpretar os silêncios"
(Fernando Pessoa)
Marlene Constantino
...o que só eu,
aqui comigo, ouço e reconheço...
- dos lábios selados -
o vociferar das sombras
no leito tosco d'um poema ferido, insone.
Surgiu, como silêncio e abandono
porque ninguém ouve,
nem vê com os meus sentidos...
O que sabes tu, do instante
quando meu uni_verso grita, o que teus ouvidos
recusam, escutar.
Saiba que, aqui ainda
bate um coração Apaixonado!
16/07/2013
EMUDECIDO...
Marcos Sergio T. Lopes
Só uma vazão cálida
Arrastada no lastro da minha boca
Tão perdida e combalida...
Não me atento a nada
Apenas estrangulo cada instante
Como se não fosse nada
Já que esse charco aberto
Diz de forma escancarada
Dessa brecha infesta.
Não tenho pena de mim
Apenas deixo a lacuna muda
Zanzar á vontade.
Rio e debocho daquele que bate por dentro
Pobre sonhador ele
Que nunca chegará a ser mais que fantasia
Tentando virar a realidade
Que escapula pelo vão dos dedos.
17/07/2013
"É fácil trocar as palavras
difícil é interpretar os silêncios"
(Fernando Pessoa)