UM GRITO DE DOR, DE LAMENTO

Sinto, não um ar de resignação, mas de revolta.

No uivo do vento, um grito de dor, de lamento.

Você também pode sentir. É só olhar à sua volta.

Está sem cadência. E fora de ritmo, o movimento.

A natureza reclama a todo instante, a cada dia.

Chama a nossa atenção, através dos seus sinais.

Ela implora - e clama! Mostra-nos a sua agonia.

E fingimos não ver. Despertaremos tarde demais.

Não sinto a essência! Cadê o verde, a beleza?

Começam a sentir: os meus olhos, o meu pulmão...

Onde está a vida, o ar puro? Ninguém responde?

A inconsciência... esta, apenas provoca confusão.

A cada dia, a todo instante, a natureza reclama!

No futuro, como os nossos filhos irão sobreviver?

Queremos vê-los nadar, respirar... A vida clama!

Quanto à minha pergunta, quem saberá responder?

E enquanto o homem diz: depois, tenha calma!...

A natureza parece cada vez mais se revoltar.

Porém, a vida só quer uma pausa, uma causa...

Para poder permanecer feliz - e ficar!

Veridiana e Rocha e Marcos Aurélio

Obrigado, Veri, por mais esta parceria.

Você é fenomenal! Além de um doce

de pessoa. Beijos!

Marcos Aurélio Mendes
Enviado por Marcos Aurélio Mendes em 18/08/2007
Código do texto: T612508