Tem horas que é caco de vidro...
Meses que é feito um grito...
Tem horas que eu nem duvido...
Tem dias que eu acredito.

Paulo Leminski.
...

Quem tem vontade de acreditar...
Tende a ver o tempo com outro olhar.

Para quem não chega...
Ao limite de sua euxastão...
Desvanecesse em sua saudade.

Nesse tempo escravo de hábitos...
Evitamos paixões mas nos convida...
Ao que foi amado.

Existe algo...
De sobrenatural no tempo...
Tão imenso no seus segundos de certezas...
Que na construção dos seus minutos...
Dilaceram com sentimentos desleais.

Mas os meses estão lá fora...
A serviço da justa procura.

No tempo de Mario Quintana...
Onde a chuva conversa com o tempo...
Visto pelo olhar que o passa a limpo.

Mas o grito não acalma...
O simples respirar...
Faz pensar que desistimos.

Acabou ou começa !?!...

E essa crença vacilante...
Não se define.

E o saber...
Esta a tocar...
As liras do tempo.

Seus si bemóis de dúvidas...
Estão a um semitom acima de lá.

É o Lá que é o plumo...
O tempo que autoriza a ser alguém.

Os cacos...
Nos dará o beneficio da duvida.

A idade de ser feliz !!!...
Mesmo com o tempo privado.

Romilpereira
ROMILPEREIRA e Paulo Leminski
Enviado por ROMILPEREIRA em 17/12/2017
Reeditado em 18/12/2017
Código do texto: T6201428
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