A princesa e o plebeu
Colhi uma a uma as flores de seu vestido,
Deslizei os dedos pelas pétalas de cetim que a revestia,
Desci as alças e por fim senti a luxuriosa textura da pele sua.
Pele com cheiro da pura natureza.
Com sorriso provocante exibindo sua beleza.
Rendida aos encantos da sua realeza.
Ao chão ficaram somente espalhadas as roupas,
Princesa majestosa em sua desinibição,
Escultural, é com honra e delicadeza que a espalmo.
Pele macia, envolvente,
no roçar de corpos, sinto quente.
Uma sutil safadeza, na entrega aos desejos.
Delirando gotejo ao entrar em seu castelo,
Abre-me as portas e frestas,
Farei em ti morada, serei em seu território eterno servo.