Matando Saudades

Ilia diz

Conto cada segundo que passa

E só desejo apenas uma graça

De estar ao seu lado

Aquecer-me em seus braços

E matar a saudades que sinto

Elio diz.

Os segundos são eternos

Os desejos a liberdade.

Você a alegria de meu ser

No aquecer-lhe me envolvo no teu amor.

As saudades se vão.

Ilia diz

Esse sentimento que chega a machucar

Ah!!! Essa distancia entre nós

Faz crescer ainda mais o meu amor por você

Elio diz

É sentimento puro. Não chega a ser dor.

À distância sim nosso martírio

Que nos ligará ainda mais no eloqüente amor.

Ilia diz

E o que faço com essa ausência

Olhar teus retratos

Ler todas as cartas que me escrevera

Imaginar o dia de te encontrar

Abraçar-te e beijar...

Saudades, saudades

É apenas que sinto...

Elio diz.

Matemos a ausência com nossos beijos.

Aos retratos a salvação. A presença necessária

Os escritos a saudade.

Nos pensamentos a força da vida.

O desejar dos abraços e beijos

A evolução eterna de nossas almas.

Por isto tudo o que sentes.

Ilia diz:

Talvez pelo fato de ter visto a tua foto

A saudade aumenta e explode no meu coração

As musica que toca silenciosa e majestosa

São as lembranças a me seguir

Ficarei aqui a te esperar

Ou deixar a saudade me consumir

Só você pode me dizer...

Elio diz:

A foto é o matar da saudade

Que aumenta sim, mas alivia as tensões

Que ao ouvirmos aquela musica.

Nos retrata o agora. O ontem. O amanhã.

Estarás por pouco a me esperar

E este sofrimento estará no fim

E como posso dizer-lhe

Te amo, Te quero. Te desejo.

Ilia Noronha & Elio Candido de Oliveira