ESCULTURA DE VENTO

Lá no alto,
onde a chuva foge dos trovões,
onde a lua sobe pelos andaimes de nuvens,
teço teu rosto com fibras de vento.

E mesmo quando,
o sol sobe pelas escadas do dia...
desnudando almas,
queimando lembranças,
teu rosto permanece no pensamento.


CHUVA DE VERSOS

Cá embaixo,
Há uma linda chuva de versos,
de emocionadas nuvens ao descobrir o luar,
vejo o teu rosto, a claridade me mostra.

O tempo passa...
ao pôr do sol, anoitece novamente
acariciando seres,
com o esquecimento da tristeza,
mantendo o teu rosto, sempre à vista.

Poema: Jamil Gabardo
Dueto: Maysa
Maysa Barbedo
Enviado por Maysa Barbedo em 25/09/2007
Reeditado em 20/12/2008
Código do texto: T668609
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