O Estio - Com Gabriel Zanon Garcia

Poema escrito junto ao nobre amigo Gabriel Zanon Garcia:

Deitar-se em versos do mais ledo horror

ao descrever o tão cruel vazio

É como o altar do meu mais negro amor

chovendo os ais durante o crasso estio...

E em tua pele mórbida, um tumor

emurchecendo o teu mais belo brio...

Mas neste sórdido e perturbador

poema, apenas és um sonho frio.

Escravo preso ao teu condão medonho

concedo o amor ao sangue que despejo

enquanto quedo, afundo nesse sonho

e perco a essência para o teu desejo...

Estarrecido, a mão no peito ponho...

Sob tua pólvora a este mar rastejo

ensaguentado e fraco, mas risonho

eu solto um cuspe em teu boçal cortejo!

* Versos 1, 3, 5, 7, 10, 12, 14 e 16 por Gabriel Zanon Garcia

* Versos 2, 4, 6, 8, 9, 11, 13 e 15 por Gustavo Valério Ferreira

*Versos decassílabos

====================================================

Interação do poeta Jacó Filho

Unem sentidos e rimam,

Os dons regendo as Mentes.

Criando brilhantemente,

Com o tema que combinam...

Gustavo Valério Ferreira e Gabriel Zanon Garcia
Enviado por Gustavo Valério Ferreira em 30/05/2020
Reeditado em 18/06/2020
Código do texto: T6962833
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2020. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.