MENTIRA! ( perdoe -me querida)
Escute uma coisa, minha querida
Tenho um segredo a te confessar
Talvez seja a hora da despedida
Se acaso, você não puder me perdoar!
Não relevar meu deslize ou pecado
Não aceitando dessa forma, o meu perdão
Confesso-te que pra poder estar a seu lado
Relutei e não abri como deveria o meu coração!
Aí, vai minha confissão mesmo que tardia
Desconfiando que pudesses até me esquecer
Quando disse que queria ser seu amigo, um dia
Menti! Pois o que eu não queria de fato, era te perder!
Aí, sucedeu-se, terrível e nova mentira
Admitindo quem sabe, com muito mais gravidade
Confienciando-te a luz da lua cheia, que te queria
A gostar de ti, mas isso apenas foi uma meia verdade!
Como disse lá, bem no começo desta missiva
Mesmo sabendo que poderias te causar forte dor
Juro! Não gostar de ti, e nem ser só teu amigo, querida
Queria mesmo que soubesse que és sim...
O meu único e verdadeiro AMOR!
( Serra Geral)
PERDOAR-TE...COMO NÃO?
Hoje recebi sua missiva, querido
Com temor, seu segredo a me revelar
Até cogitastes uma despedida
Se o meu perdão, a ti, não chegar.
Expusestes, à mim, os seus deslizes
Que ocultastes, por temer minha reação
Oh, quem sou, para por meu dedo em riste
Inda mais se, por ti, sou só paixão !
Nunca é tarde para o arrependimento
Prontamente te concedo o meu perdão
De ti exijo, por Deus, um juramento
De nunca mais magoar meu coração.
Amigos, como posso ter-te por amigo?
Se meu corpo por ti é todo chama!
Se teus braços é meu único abrigo!
Se minha alma, a distância, por ti clama!
( Erivas )
* Inspirado no texto:
Mentira!(perdoe -me querida)
Do Mestre, Serra Geral, a quem agradeço
a inspiração.
ADOREI MESTRE JACÓ, OBRIGADA.
FINGIMOS POR AMOR
Uma história tal a nossa,
Nem mesmo o céu registra,
Talvez só tua alma possa,
Por amizade alquimista,
Que mil anjos dão apoio,
Separar, trigo e joio,
E toda alegria possa,
Fingir que já foi prevista.
Uma história tal a nossa,
Nem mesmo o céu registra...