Cavaleiros de Sonhos de Rodrigo Poeta e Diogo Cordeiro.

Cavaleiro de outrora

Guardastes as lembranças

Da lâmina sanguinária que chora

Um cavaleiro morto pelo tempo,

Desgraçado e esfacelado

Por um amor impossível.

Impossível pelo corte

E amortalhado

Pela própria morte.

Sepultado com o soneto

Desfigurado pela modernidade

Do tempo entre novos cavaleiros

De versos sincréticos...

Versos inversos,

Desgovernados pela métrica

Dos diversos ...

Dois poetas arrancam seu coração

De pedra e o transformam em sonhos

E em festas enluaradas pelo desejo

De conquista, através da caneta

E do papel e não da espada.

(Rodrigo Poeta e Diogo Cordeiro - 15/11/07)

Rodrigo Poeta
Enviado por Rodrigo Poeta em 15/11/2007
Reeditado em 24/05/2009
Código do texto: T738630
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